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Xiaomi, gigante chinesa de celulares e eletrônicos, apresenta carro elétrico e quer ser líder mundial
Empresa também fabrica tablets, smartwatches, fones de ouvido, patinetes elétricos e motocicletas
02/01/2024 07h12
Por: Notícias 105 Tocantins Fonte: Itatiaia Notícias

A Xiaomi apresentou nesta quinta-feira (28), seu primeiro carro elétrico. O presidente da empresa, Lei Jun, anunciou a ambição da Xiaomi de se tornar campeã mundial do setor. O anúncio acontece em meio ao aumento da concorrência no setor na China e também coloca a empresa em concorrência com a Tesla no mercado mundial.

A empresa é, hoje, a número 4 mundial no ranking de smartphones. Além de tablets, smartwatches e fones de ouvido, a Xiaomi já tem incursões em produtos ligados à mobilidade urbana - fabrica patinetes elétricos e motocicletas.

Com sede em Pequim, o grupo anunciou em 2021 que entraria no cobiçado nicho de veículos elétricos, no qual muitas marcas chinesas se lançaram nos últimos meses.

Em uma sala lotada em Pequim, Lei Jun apresentou o sedã SU7, que começará a ser vendido em 2025. Equipado com dispositivos Xiaomi para a parte eletrônica e de softwares, é produzido pelo fabricante local BAIC.

“O objetivo é nos tornarmos um dos cinco maiores fabricantes do mundo após 15 a 20 anos de duro esforço”, disse Lei Jun.

As baterias do SU7 são fornecidas pela chinesa BYD. Sua autonomia pode chegar a 800 km.

Ainda não há informações disponíveis sobre lançamento do veículo em outros mercados.

Mercado potente

A China é o maior mercado automobilístico do mundo. Assim como a Xiaomi, dezenas de marcas locais inovadoras investiram nos últimos anos no setor elétrico, ao qual os fabricantes estrangeiros lutam para se adaptar.

Fundada em 2010, a Xiaomi teve um rápido crescimento nos últimos anos, oferecendo dispositivos de última geração a preços acessíveis e vendendo-os diretamente online.

Quase desconhecida no exterior em seus primórdios, a Xiaomi foi incluída em 2021 pelos Estados Unidos em uma lista negativa de empresas, devido a supostos vínculos com os militares chineses.