Um homem de 20 anos está sendo procurado pela 12ª Delegacia de Polícia de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, por suspeita de aplicar golpes e dar prejuízos financeiros às vítimas. Guilherme da Silva Guimarães é investigado por induzir uma das vítimas a pagar um boleto falso no valor de R$ 15,6 mil, mas na verdade o valor foi parar em sua conta pessoal.
Nesta quinta-feira (7), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou um cartaz de procurado com a foto de Guilherme. Ele tem mandado de prisão em aberto pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Quem tiver informações sobre o paradeiro dele deve entrar em contato com a polícia.
De acordo com a Polícia Civil, em julho deste ano uma vítima de Augustinópolis procurou a delegacia para denunciar que foi induzida ao erro ao pagar um boleto bancário no valor de R$15,6 mil. Segundo o delegado Jacson Wutke, responsável pela investigação, a vítima queria pagar o seguro de um carro, mas Guilherme teria falsificado o boleto.
O acusado, inclusive, vinculou o documento a uma agência bancária para que a transação parecesse legal.
Depois da transferência, a investigação apurou que Guilherme fez o reembolso do dinheiro para sua conta pessoal, que segundo delegado, teria a intenção de simular um ‘pagamento rotineiro feito pela empresa internacional’.
“Desta forma, é possível verificar que Guilherme efetivamente ludibriou a vítima, obtendo e usufruindo diretamente dos valores obtidos com o golpe, pois atuou diretamente em cada etapa da empreitada criminosa em investigação”, completou.
Além de fazer essa vítima, a polícia descobriu que o jovem teria praticado crimes semelhantes, pois foram encontrados dos diversos boletos bancários falsificados no mesmo endereço eletrônico utilizado no golpe.
Por enquanto, a polícia suspeita que ele atue sozinho, mas por usar tecnologia no mercado financeiro e transações internacionais, a investigação tenta descobrir se há um esquema por trás dos golpes.
No mandado de prisão preventiva contra Guilherme, a Justiça considerou que a prática criminosa pode levá-lo a fazer mais vítimas, além da possibilidade dele destruir provas e intimidar testemunhas.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Guilherme Guimarães pode entrar em contato com a 12ª DP por meio do telefone (63) 3456-1466 (WhatsApp). A polícia garante o anonimato do denunciante.