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Justiça Paraíso do Tocantins

Após minuciosa investigação da Polícia Civil, homem é condenado a mais 19 anos de reclusão por homicídio ocorrido em Paraíso

Corpo da vítima com as mãos decepadas foi encontrado em 3 de novembro de 2022

09/09/2024 08h36
Por: Notícias 105 Tocantins Fonte: SECOM - Secretaria de Segurança Pública
Após minuciosa investigação da Polícia Civil, homem é condenado a mais 19 anos de reclusão por homicídio ocorrido em Paraíso

O Tribunal do Júri realizado no início da tarde desta sexta-feira, 6, na Comarca de Paraíso do Tocantins, condenou a 19 anos e 3 meses de reclusão, W.A.S., 25 anos, pelo homicídio de Argel Pereira Lima, 21 anos. O crime ocorreu em Paraíso, chegando ao conhecimento da Polícia Civil no dia 3 de novembro de 2022, quando o corpo da vítima foi localizado com diversos sinais de violência e as mãos decepadas, à margem de um córrego, no setor Área Verde, na cidade de Paraíso.

 

A investigação, que ficou a cargo da 6ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC - Paraíso do Tocantins), foi intensificada no âmbito da Operação Paz e resultou na prisão do autor no dia 26 de dezembro do ano passado, na zona rural de Pium no Projeto de Assentamento Pericatu. Após a prisão, o autor foi recolhido à Unidade Penal Regional de Paraíso, onde aguardou o julgamento.

 

O delegado responsável pela investigação,  Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho, lembra que a alguns metros do local onde o corpo da vítima foi encontrado havia uma cova vazia. “O homicídio foi praticado por determinação do líder de uma organização criminosa, como forma de punição e para iniciação do autor na facção criminosa que estava se desenvolvendo no Tocantins. As mãos foram decepadas para dar a aparência de que a vítima foi morta por estar praticando furtos ou roubos, com o intuito de dissuadir as investigações e ocultar o verdadeiro motivo do homicídio. É importante destacar ainda que, autor e vítima eram amigos. Não houve um julgamento, mas sim uma execução para espalhar o terror do crime organizado”, ressaltou o delegado Antônio Onofre.

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