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Polícia Tocantins

Dono de açougue chegou a ser preso em flagrante após matar gado para vender carne em comércio, diz polícia

Homem foi indiciado pela Polícia Civil, junto com amigo, após investigação ser finalizada. Os dois respondem em liberdade pelos crimes de furto e posse ilegal de arma de fogo.

20/01/2025 09h07
Por: Notícias 105 Tocantins Fonte: G1 Tocantins
Dono de açougue chegou a ser preso em flagrante após matar gado para vender carne em comércio, diz polícia

O dono de açougue suspeito de furtar gado para vender a carne no próprio comércio chegou a ser preso em flagrante após abater um animal, na zona rural de Aurora do Tocantins. Ele e um amigo, que supostamente ajudava nos furtos, foram indiciados pela Polícia Civil e respondem em liberdade.

O caso começou a ser investigado em 2022, após os dois serem flagrados matando um animal na zona rural. Os nomes não foram divulgados e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

“Encontraram o animal no local onde não tinha muito movimento, mas uma pessoa ouviu, de longe, os disparos de arma de fogo. A Polícia Militar foi lá e conduziu até a delegacia. Na ocasião só foram autuados por uma tentativa de furto”, explicou o delegado Lucas Rodrigues, em entrevista ao g1.

Segundo o delegado, logo após o caso ser descoberto o comerciante fechou o açougue.

“Descobrimos que o destino daquele animal era para o comércio. Na ocasião que foram conduzidos até a polícia, eles estavam com todos os equipamentos de açougueiro, facas, machado, caixa plástica e a arma de fogo que usaram para abater o animal”, explicou o delegado.

Após o fim das investigações, o caso foi encaminhado para a Justiça. Os dois homens estão em liberdade. Eles devem responder pelos crimes de furto e posse ilegal de arma de fogo, com penas que podem somar até nove anos de prisão.

“A conduta dos investigados demonstra elevada gravidade, não apenas pela subtração e abate clandestino, mas também pela intenção de comercializar carne bovina sem a devida inspeção e aprovação da vigilância sanitária, colocando em risco a saúde dos consumidores”, explicou o delgado Lucas Rodrigues.

 

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