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Advogado é suspeito de abandonar caminhonete com placas adulteradas em blitz e simular furto, diz polícia

Advogado foi indiciado pela Polícia Civil por adulteração de sinal identificador de veículo e falsa comunicação de crime. Segundo a polícia, carro teria sido entregue por cliente para que advogado fizesse regularização.

24/06/2025 09h11
Por: Notícias 105 Tocantins Fonte: G1 Tocantins
Advogado é suspeito de abandonar caminhonete com placas adulteradas em blitz e simular furto, diz polícia

Um advogado de 41 anos foi indiciado pela Polícia Civil por adulteração de sinal identificador de veículo automotor e falsa comunicação de crime. A investigação começou depois que uma caminhonete com placas adulteradas foi encontrada perto de uma blitz.

O caso aconteceu em Paraíso do Tocantins e foi investigado pela 63ª Delegacia de Polícia. O nome do advogado não foi informado, e o g1 não conseguiu contato com ele ou sua defesa.

De acordo com o delegado regional José Lucas Melo, a caminhonete foi abandonada em via pública, nas proximidades de uma blitz da Polícia Militar em abril de 2025. A situação foi repassada à Polícia Civil, que iniciou as investigações.

Os investigadores constataram que a caminhonete estava com placas adulteradas, que pertenciam a outro veículo com características semelhantes. Depois, a polícia identificou que o advogado seria o condutor e fugiu da blitz.

Ainda segundo a Polícia Civil, após o ocorrido, o advogado registrou um boletim de ocorrência alegando que o veículo havia sido furtado.

Caminhonete entregue por um cliente

 

O inquérito revelou que a caminhonete pertencia a uma pessoa que tentou vendê-la, mas não conseguiu devido a restrições financeiras. Depois, o veículo foi entregue ao advogado para que o regularizasse.

Segundo a Polícia Civil, o advogado teria "optado por alterar as placas do veículo e simular o furto". Ao ser interrogado, ele confessou a prática dos crimes.

“Sabendo que o veículo tinha uma restrição, a medida correta seria adotar as providências legais para sua regularização. Ao invés disso, optou-se pela prática de um ato tipificado como crime pela legislação vigente. Depois, vendo que o fato seria descoberto, ao invés de se apresentar e buscar minorar os fatos, advogado terminou enveredando para mais uma infração penal. Após toda a descoberta, claro, demonstrou arrependimento”, afirmou o delegado José Lucas Melo.

Com a conclusão do inquérito e o indiciamento, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e será analisado pelo Ministério Público para as providências cabíveis.

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