Geovane Saraiva de Jesus de 31 anos é acusado de matar o irmão, Hamilton César Saraiva, com uma facada no pescoço, e será julgado pelo Tribunal do Júri em data ainda a ser definida. O crime aconteceu no dia 23 de dezembro de 2024, enquanto a vítima dormia na casa onde ambos moravam, em Bernardo Sayão, no noroeste do estado.
A motivação para o assassinato teria sido uma discussão sobre um aparelho celular. A decisão que leva o réu a júri popular, à qual o JTo teve acesso, é da última sexta-feira (4) e está assinada pelo juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Colinas do Tocantins.
O réu está preso preventivamente desde dezembro do ano passado. A Defensoria Pública, responsável pela defesa de Geovane Saraiva, não respondeu ao g1 até a publicação desta matéria.
Conforme a denúncia contida na sentença, após o crime, o réu teria ido ao bar onde trabalhava o outro irmão dele e da vítima, e confessado ter matado Hamilton.
“A vítima estava deitada no quarto do imóvel, instante em que o denunciado Geovane adentrou ao local e, enquanto a vítima ainda dormia, desferiu um golpe de faca ela, na região do pescoço, com lesão extensa e profunda, seccionando vasos jugulares e traqueia (esgorjamento) evoluindo com choque hemorrágico. A vítima faleceu no local do crime, consoante o exame pericial cadavérico”, conforme a decisão.
Além da determinação do júri popular, a Justiça também manteve a prisão preventiva do acusado e recusou o direito dele recorrer em liberdade.
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