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'Farei justiça aos meus companheiros', diz Eduardo Siqueira após ter prisão revogada e retornar à Prefeitura

Eduardo foi preso no 27 de junho, durante fase da Operação Sisamnes. Ele estava em prisão domiciliar após sofrer um infarto no Quartel do Comando Geral (QCG), em Palmas.

18/07/2025 10h29
Por: Notícias 105 Tocantins Fonte: G1 Tocantins
'Farei justiça aos meus companheiros', diz Eduardo Siqueira após ter prisão revogada e retornar à Prefeitura

Em vídeo publicado nas redes sociais após ter a prisão revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (17), Eduardo Siqueira Campos (Podemos) disse que fará "justiça aos seus companheiros".  O prefeito de Palmas foi afastado do cargo e preso durante operação da Polícia Federal que investiga o suposto vazamento de informações sigilosas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).  

"Eu mal comecei, então as mangas estão arregaçadas para recuperar o tempo perdido. Eu não tenho tempo para amarras. Eu não tenho tempo para carregar ódio nesse coração. Eu só farei justiça aos meus companheiros que, humilhados, serão exaltados. Assim diz a palavra do Senhor”, disse Eduardo Siqueira.

Durante os 20 dias que ficou afastado, Eduardo viu seu secretariado ser desmontado. Foram pelo menos nove saídas, entre secretários, presidentes de órgãos e procurador-geral do município, com os substitutos sendo nomeados pelo vice-prefeito, Carlos Velozo (Agir).

"Este é o meu sentimento e óbvio que todos aqueles que estavam ajudando Palmas, com alegria da população, com os índices de aprovação, essas pessoas retornam junto comigo para nós arregaçarmos as mangas por vocês e para vocês", afirmou o prefeito.

Ainda durante o pronunciamento, Eduardo afirmou que irá retornar imediatamente à prefeitura e aos serviços. A previsão é de que uma edição extra do Diário Oficial do Município seja publicada ainda durante a manhã com nomeações feitas pelo prefeito.

“Neste momento, meus olhos, meu coração, meu trabalho estão voltados para Palmas. E a partir daí eu poderia ser chamado de um bom conselheiro para quem ainda quiser ouvir, mas o povo de Palmas verá essa cidade retomar rapidamente o ritmo de obras, a presença do prefeito. 

Entenda a soltura

 

O prefeito de Palmas estava preso desde o dia 27 de junho deste ano, quando ocorreu uma nova fase da Operação Sisamnes. Ele foi levado para o Quartel do Comando Geral (QCG) após o cumprimento do mandado de prisão preventiva deferido pelo ministro do STF Cristiano Zanin, relator do processo.

Até esta quinta-feira, o prefeito afastado cumpria prisão domiciliar. O benefício foi concedido a Eduardo após ele sofrer um infarto dentro do local onde estava no QCG.

Na decisão, o ministro atendeu ao pedido da defesa, que argumentou que a investigação não tem relação com a função pública exercida pelo prefeito, tornando desnecessário o afastamento do cargo. Ao autorizar o retorno às atividades, o Zanin também considerou que a revogação da prisão era necessária para viabilizar os deslocamentos exigidos pelo exercício da função pública de Eduardo.

 

Porém, o ministro manteve as cautelares de proibição de contato com outros investigados e de sair do país, com retenção do passaporte. A decisão não se estende aos outros dois presos na operação, o advogado Antônio Ianowich Filho e policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz.

 

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