Um boletim que mostra a quantidade de ocorrências de picadas de animais peçonhentos foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (10). Conforme o levantamento, houve 5.814 casos de acidentes notificados e cinco mortes registradas ao longo de 2024.
O documento foi elaborado pela Área Técnica Zoonoses e Peçonhentos da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS/SES-TO), com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Com relação às mortes, as vítimas foram picadas em cinco cidades e pelo seguintes animais peçonhentos:
Nas notificações, segundo o boletim, a maioria está relacionada ao acidente com escorpiões, totalizando 1.911 casos notificados, o que representa 33% dos acidentes. Em seguida parecem as picadas de abelha, que fizeram 872 vítimas, e de serpentes, com 720 casos.
Também foram registrados 569 casos de picadas de aranha, 135 de lagartas e o restante de outros tipos de animais com peçonha.
O boletim também mostra que 59% do total de pessoas picadas por animais são homens (3.438). Os outros 41% são mulheres que sofreram acidentes similares (2.376). Isso se deve, segundo à SES, à possibilidade de haver mais homens atuando em atividades como a agricultura, construção civil e trabalhos ao ar livre.
Durante os meses do ano, os ataques variaram entre 415 e 579 casos. O mês com mais registros foi janeiro e o com menos, agosto de 2024.
A faixa etária das vítimas também foi levantada pela SES, sendo identificado que houve mais casos entre pessoas de de 20 a 29 anos. Confira:
Do total de acidentes, 4.073 (70%) aconteceram nas zonas urbanas e 1.620 (28%) na zona rural das cidades.
As partes do corpo mais atingidas pelos animais foram pés e pernas, em 32% dos casos. O dado é seguido por picadas nas mão e dedos, em 25% dos casos. Já a cabeça apareceu em 13% dos acidentes. Nesse último caso, as vítimas podem ter sido picadas por abelhas, marimbondos, ou outros insetos que voam.
Em casos de acidentes com animais peçonhentos, a SES orienta que a vítima receba imediatamente atendimento médico em um período inferior a uma hora. Isso evitará que o veneno se espalhe pelo corpo e a pessoa receba soro antiveneno caso seja necessário.
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